Mudanças na correção das redações estilo ENEM

MUDANÇAS NA CORREÇÃO DAS REDAÇÕES ESTILO ENEM:

Competência I:
Antigamente, para adquirir a nota total nesta competência, que avalia o domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa, só dois erros de mais simples eram aceitos, por exemplo: erros de acentuação ou de uso da vírgula. Agora, qualquer erro será aceito,  não podendo ultrapassar o número já determinado.

Competência II:

Antes, o repertório cultural, também era avaliado na  competência III. Esta competência avalia, também, a escolha de informações, que devem extrapolar os textos motivadores e apresentar o conhecimento de mundo do aluno. Dessa forma, ele demonstra sua capacidade de sair do senso comum. Entretanto, agora a competência diz respeito, apenas, às questões organizacionais do texto. Mas o repertório sociocultural permanece sendo avaliado e é muito importante.

Proposta de intervenção: 

Para obter noa total na proposta de intervenção era necessário apresentar no mínimo duas intervenções completas, com agentes, meios e fins diferentes para cada uma delas. Na verdade, nunca houve essa especificação no manual do candidato. Preza-se, apenas, pela coerência de resolver tudo o que for problematizado. A instrução de apresentar quem, como e para quais propósitos continua, mas se uma proposta resolver tudo de forma objetiva, é suficiente.

Quando usar no(a) qual

Para usar o pronome relativo qual e suas flexões, o termo deve estar acompanhado de um artigo. Então dessa forma, ele é usado após preposições com duas sílabas ou mais e de locuções prepositivas, por isso é importante que a expressão seja substituída o termo pela preposição em mais o pronome relativo que, pois os dois possuem a mesma função.

Exemplo: Está é a rua na qual passei (Quem passa, passa em algum lugar).

Como fazer a conclusão de uma redação estilo ENEM

No último parágrafo da dissertação, você deve retomar o que apresentou na introdução, de modo a reforçar o problema discutido. A divergência é que na conclusão, você apresentará soluções sobre as questões levantadas anteriormente.

As frases-chave de cada parágrafo também serão retomadas. Dessa forma, quando o leitor terminar a leitura, estará correto de que você propõe as melhores soluções possíveis para os problemas apresentados no decorrer do texto. Devem ser apresentados:

- Ação (o que faz?)

- Agente (quem faz?)

- Modo/meio (como faz?)

- Efeito ou objetivo pretendido (para quê?

- Detalhamento de um dos elementos acima

Como fazer o desenvolvimento de uma redação estilo ENEM

 O desenvolvimento é o parágrafo que vai desenvolver a ideia que foi aprimorada juntamente com a tese  no parágrafo de introdução. Essa ideia deve está no primeiro período do desenvolvimento (ou seja: da letra maiúscula até o primeiro ponto) e ela será a ideia mais importante do parágrafo de desenvolvimento, recebendo o nome de: tópico frasal ( ideia principal do texto). Ou seja, para desenvolver, é preciso argumentar. Por isso, existem algumas técnicas de argumentação, como por exemplo: 

- Causa.

- Consequência.

- Exemplificação.

- Citações.

- Contra- Argumentos.

- Fatos.

- Conceitos.

Introdução de uma redação estilo ENEM

        A introdução precisa de, no mínimo, 2 desses 3 elementos (e o terceiro é obrigatório)

-Uma contextualização de tempo em relação ao tema/problema proposto. Entender de História é uma grande qualidade, pois vários temas podem ser analisados sob uma perspectiva histórica.

-A visão de pensador importante a respeito de algo que possa ser relacionado ao tema da redação. Citar um filósofo, sociólogo ou cientista deixa o seu texto mais rico.

- A sua posição pessoal a respeito do tema, também chamado de tese. Sem esse elemento, você tem grandes chances de zerar a redação.

Uso do hífen

REGRA GERAL (uso do hífen)

Letras iguais, separa com hífen(-).

Ex: Arqui-inimigo.  

Letras diferentes, junta.

Ex: neoliberalismo.

A letra ´´h´´ não possui personalidade, por isso separa(-).

Ex: pré-história.

O “R” e o “S”, quando estão perto das vogais, são dobrados.

Ex: minissaia.

Observações:

• Usamos hífen depois dos prefixos “ex-, sota-, soto-, vice- e vizo-“

       Ex: pós-graduação.

Não se usamos o hífen após os prefixos “CO-, RE-, PRE” (sem acento).  

    

        Ex:  prever.                 

ABAIXO ou A BAIXO

Abaixo: escrita junta, se refere a algo que esteja em uma posição inferior. Portanto, essa palavra é sinônimo de "embaixo", ixo: escrita junta, se refere a algo que esteja em uma posição inferior. Portanto, essa palavra é sinônimo de "embaixo", "debaixo", "sob", "por baixo", etc.

Ex: veja o termo abaixo

Obs: a palavra abaixo-assinado que se refere à uma petição de assinaturas, é utilizado o termo abaixo escrito junto, mas se ele está sendo utilizado para indicar a pessoa que assina o documento é escrito sem o hífen.

 A baixo:  escrita separada, é sinônimo de “de baixo”, “para baixo” ou “até embaixo” e antônima de “do alto” ou “de cima”.

Ex: Ela me olhou de cima a baixo.

Obs: Essa expressão não possui crase.

Como são corrigidas as redações estilo ENEM

A redação é vista como a principal forma para conseguir uma boa nota no ENEM, sua tipologia textual é dissertativa argumentativa, na qual o aluno deve abordar vários aspectos de várias áreas do conhecimento, o participante deve seguir a estrutura padrão:  introdução, desenvolvimento e conclusão. O candidato  deve se posicionar sobre determinado tema atual e de importância para a sociedade. O texto deve ser coeso, coerente e concordando com as regras da norma culta da língua.  A linguagem usada é impessoal e o aluno deve evitar termos clichês ou informais. Redações que fujam do tema proposto possuíram nota 0 (zero), assim como redações que defendam propostas que não respeitem os direitos humanos. Textos que tenham menos de 07 (sete) linhas também terão valor 0 (zero). A elaboração do título é de caráter optativo. A quantidade de linhas mínimas é 07 (sete) e o máximo é 30 (trinta).

Pontuação

No Enem, as redações são avaliadas por dois corretores. Os avaliadores atribuem uma nota de 0 a 200 pontos em cada uma das cinco competências abaixo:

1. Domínio da norma padrão da língua portuguesa;

2. Entendimento da proposta de redação;

3. Escolha e organização das informações;

4. Habilidade de demonstração de conhecimento da língua necessária para argumentação do texto

5. Elaboração de uma proposta de solução para os problemas abordados, respeitando os valores e considerando as diversidades socioculturais.

No final da correção é feita a média aritmética, mas se em uma ou mais competências a divergência  entre as notas dos dois avaliadores for superior a 80 pontos, um terceiro corretor dá a nota daquela competência. Esse terceiro avaliador também é necessário se a diferença da soma total das cinco competências for maior que 100 pontos, então a nota final do competidor será a média aritmética entre as duas notas totais que mais semelhantes .Se o terceiro corretor não chegar a um acordo com os outros dois corretores, a redação será corrigida por uma banca com três corretores, composta também por um doutor. Essa banca também é necessária  para examinar as redações com nota máxima (1.000).

A VISTA, AVISTA e À VISTA

A vista: trás o sentido de visão dos nossos olhos, ou de uma paisagem, ou também a perspectiva de algum assunto.

Ex: A vista daquela janela é bela.

Avista: pode se substituído por deparar, perceber, distinguir.

Ex: A mulher avista todos em sua volta.

À vista: existem duas possibilidades para usar essa palavra, algo ao alcance da vista ou a compra de algo sem precisar de parcelas.

Ex: terra à vista!

A ou HÀ

A: usamos o artigo a para substantivos femininos.  

Exemplo: a garota gostava de brincar na chuva.

Há: é o verbo ´´haver´´ conjugado na terceira pessoa do singular do presente do indicativo.

Exemplo: há dias a garota não se sentia bem.

ESTÁ ou ESTAR

-Está: É o verbo ´´estar´´ flexionado na terceira pessoa do singular do presente do indicativo.

Ex: Ela está feliz.

-Estar: Sua classificação está no infinitivo.

Ex: Ela deveria estar feliz.

ONDE ou AONDE

Para saber se o uso do aonde está correto precisamos apenas substituir por para onde.

Ex: Aonde fica a lanchonete? ( para onde fica a lanchonete?)

Usamos onde quando estamos nos referindo a um determinado local em frases que não transmitem uma ideia de movimento.

Ex: Onde você mora é lindo.

DESTE ou DESSE

Usamos deste quando queremos demonstrar que algo está perto da pessoa que fala, ou em um tempo próximo, ou podemos usar para mencionar algo que ainda não foi falado no texto.

Ex: Deste dia em diante serei responsável.

Usamos desse quando queremos dizer que algo está longe de quem fala e perto a pessoa com quem se fala, é usado também para se referir ao passado, ao futuro e  para falar de algo já mencionado antes.

Ex: Desse dia até hoje sou feliz.

Quando usar G ou J

Usamos g nas palavras:

- Terminadas em agem igem e ugem.

Ex: folhagem

OBS: a palavra pajem é escrita com j.

- Terminadas em ágio, égio, ígio, ógio e úgio.

Ex: estágio.

- Derivadas.

Ex: gelo e gelado.

Usamos j nas palavras:

- Que terminadas em jar ou jear.

Ex: trajar.

- Derivadas.

Ex: Jogo e jogar.

- que tenham origem árabe, africana, tupi ou exótica.

ESTE ou ESSE

Usamos este quando queremos demonstrar que algo está perto da pessoa que fala, ou em um tempo próximo, ou podemos usar para mencionar algo que ainda não foi falado no texto.

Ex: Meu aniversário é este mês.

Usamos quando queremos dizer que algo está longe de quem fala e perto a pessoa com quem se fala, é usado também para se referir ao passado, ao futuro e  para falar de algo já mencionado antes.

Ex: Esse seu caderno é lindo.

Uso da crase

Crase: É quando é juntado o artigo a com a preposição a ou a(s) e também dos pronomes relativos e demonstrativos. É representada por um acento grave o contrário; à.

Quando usar: Uma forma simples de saber quando usar é substituir o uso da crase por ao.

Ex: Ele foi à beira da praia comigo ( Ou seja ele foi ao mar comigo).

OBS: Não devemos usar crase antes de :

- Substantivos masculinos.

- Verbos no infinitivo. 

-  Nomes de cidades.

- Substantivos que s repetem.

- Pronomes.

- Artigo indefinido uma.

MAU ou MAL

Uma forma simples de entender a diferença entre mal e mau é utilizando os seus antônimos.

Mau: Oposto de bom.

Ex: Aquele garoto é mau ( ou seja aquele garoto não é bom).

Mal: Oposto de bem.

Ex: Hoje passei mal ( significa dizer que hoje não passei bem).

Texto publicitário

Texto publicitário:

 - Definição: o texto publicitário é um tipo de gênero textual que promove um produto ou uma ideia, podemos  encontrá-lo nos jornais, revistas, na televisão, no rádio, na Internet e até mesmo em outdoors, tem como principal objetivo convencer o leitor a determinado assunto, tem características como; o uso de linguagens e cores, apresenta humor, ironia e principalmente criatividade.

 - Como fazer um texto publicitário:

1. Pense em um determinado assunto para ser o tema do seu texto publicitário.
2. Pense como a pessoa que você quer convencer.
3. Agora pense em argumentos para usar, nas palavras e no jogo de linguagem.
4. Imagine também a imagem que combina com o seu texto.
5. Junte todas ás suas ideias em umas só.

Quando usar por que, porque, por quê e porquê

Quando usar:

• Por que: Ele deve ser usado em perguntas e pode ser substituído ´´por qual razão´´.

      Ex: Por que você não foi a festa?

• Porque: Deve ser usado em respostas e em explicações por isso pode se substituído pela palavra ´´pois´´.

      Ex: Não fui porque eu tinha outro compromisso.

• Por quê: É usado em perguntas aparecendo sempre no final da frase e também pode ser substituído ´´por qual razão´´.

      Ex: A professora reclamou você. Por quê?

• Porquê: É usado em respostas para indicar ´´ o motivo´´. Ele costuma aparecer junto de um artigo ( a, o, as, os, um ,uma, uns ,umas).

      Ex: Não sei o porquê ela me reclamou.

Quando usar MAS e MAIS

Quando usar MAS ou MAIS:

• A palavra ´"mas"deve ser usada com sentido de oposição.

       Ex: estudei, mas não passei.

• Já a palavra "mais" deve ser usada com um sentido de maior quantidade.

       Ex: João tem mais brinquedos do que Pedro.

Emprego das letra O e U

Emprego das letras O e U

Usamos "o":

-Quando o final da palavra é átono.

Ex: dinheiro.    

- Em palavras de mesma família ( quando a primitiva já possuí a letra "o".

Ex: feijoada e feijão

- Em palavras terminadas em "oa", "ola" e "olo"

Ex: átoa

Usamos "u":

- Nas palavras escritas com os ditongos "au"," éu","io" e "ou".

OBS: Algumas palavras possuem significados diferentes dependendo do uso das letras "o" e "u".

Ex: comprido que significa longo e cumprido que significa finalizado

Tipos de linguagens

Tipos de linguagens

Linguagem: é um meio de comunicação entre os seres humanos, com ela podemos expressar o que sentimos e pensamos.

Linguagem verbal: é aquela que usamos as palavras para nos comunicar, ela está presente nos textos.

Linguagem não- verbal: quando não é usado palavras, e sim figuras.

Ex: placas de trânsito.

Linguagem mista: é a mistura da linguagem verbal e da linguagem não-verbal.

Ex: tirinhas que apresentam falas.

Linguagem formal: possui o uso correto das normas gramaticais.

Linguagem informal: é uma linguagem do cotidiano, sem normas gramaticais.

Linguagem regional: é a linguagem falada em um determinado local.

Ex: A palavra jerimum falada no Nordeste que significa abóbora.

Gíria: palavra usada para expressar outra formal.

Ex: Bugado que vem da palavra bug. "Minha Internet está bugada".

Normas urbanas de prestígio: é usada em falas e escritas formais.

Linguagem corporal: é um meio de comunicação não- verbal.

Ex: gestos e expressões faciais.