Possibilismo: embora se utilizando do discurso de neutralidade científica, essa e
escola geográfica serviu para atender aos interesses da França ao contrapor a política
expansionista
bismarckiana ao colaborar para a política colonialista francesa do final do século XIX, ao
instalar colônias francesas tanto na África quanto na Ásia. A sua base metodológica era o
positivismo. Para os possibilistas, o espaço geográfico ganhou forma a partir das relações
que si dão entre o homem e a natureza, mas é a natureza que sofre a ação do homem.
A natureza é considerada como fornecedora de possibilidade para o homem molifica-lá.
Método regional: foi importante para legitimar a reforma das colônias europeias na
África e na Ásia ao final do século XIX e início do século XX. A sua base metodológica
era o positivismo. Os espaços eram divididos em classes de área, então, os elementos
mais homogêneos determinariam cada classe, e assim as descontinuidades destes trariam
as divisões das áreas. Preocupando-se com o estudo de áreas e atribuindo à diferenciação
como objeto de geografia.
Quantitativa ou Teorética: Serviu para legitimar a apropriação dos recursos naturais dos
países subdesenvolvidos no século XX, quando a situação a pobreza e miséria existente
nos países subdesenvolvidos era vista como um estágio a ser superado a partir da adoção
de políticas de industrialização. Nesse caso, o estado capitalista (países ricos) bancaria o
progresso dos países pobres, com a instalação de suas indústrias e criando emprego para as
populações pobres desses países, logo, promoveria o desenvolvimento econômico nesses
países pobres. Entretanto, o lucro dessas indústrias não ficam nos países pobres,
são transferidas para os países de origem dessas indústria. A sua base metodológica era o
neo-positivismo.
Crítica: A sua base metodológica era o materialismo histórico e a dialética marxista.
Acreditam que o espaço geográfico como a própria sociedade, fruto da
reprodução do modo capitalista de produção. Critica todas as decorrências da
fundamentação positivista, o apego as velhas teorias, e criticava ainda, dentre muitas
coisas colocadas pelas correntes anteriores, a despolitização ideológica do discurso
geográfico, que afastava do âmbito dessa disciplina a discussão das questões sociais.
Baseia-se na luta pela conscientização da população e defesa do saber como instrumento
de mudança da realidade das classes desfavorecidas.
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