domingo, 26 de janeiro de 2020

Escolas geográficas

Determinismo ambiental: colaborou para legitimar a política expansionista Bismarckiana na Alemanha depois teve importância para legitimar a política expansionista do nazismo na 2ª Guerra Mundial. A sua base metodológica era o positivismo. Para os deterministas, o espaço geográfico estruturou-se a partir das relações que si dão entre o homem e a natureza, sendo comandadas pela natureza, ou seja, meio natural é responsável pelas diferentes formas e níveis de organização das sociedades.


Possibilismo: embora se utilizando do discurso de neutralidade científica, essa e 

escola geográfica serviu para atender aos interesses da França ao contrapor a política 

expansionista 

bismarckiana ao colaborar para a política colonialista francesa do final do século XIX, ao 

instalar colônias francesas tanto na África quanto na Ásia.  A sua base metodológica era o 

positivismo. Para os possibilistas, o espaço geográfico ganhou forma a partir das relações  

que si dão entre o homem e a natureza, mas é a natureza que sofre a ação do homem. 

A natureza é considerada como fornecedora de possibilidade para o homem molifica-lá.


Método regional: foi importante para legitimar a reforma das colônias europeias na 

África e na Ásia ao final do século XIX e início do século XX. A sua base metodológica

era o positivismo. Os espaços eram divididos em classes de área, então, os elementos 

mais homogêneos determinariam cada classe, e assim as descontinuidades destes trariam 

as divisões das áreas. Preocupando-se com o estudo de áreas e atribuindo à diferenciação 

como objeto de geografia.


Quantitativa ou Teorética: Serviu para legitimar a apropriação dos recursos naturais dos 

países subdesenvolvidos no século XX, quando a situação a pobreza e miséria existente

nos países subdesenvolvidos era vista como um estágio  a ser superado a partir da adoção 

de políticas de industrialização. Nesse caso, o estado capitalista (países ricos) bancaria o 

progresso dos países pobres, com a instalação de suas indústrias e criando emprego para as 

populações pobres desses países, logo, promoveria o desenvolvimento econômico nesses 

países pobres. Entretanto, o lucro dessas indústrias não ficam nos países pobres, 

são transferidas para os países de origem dessas indústria. A sua base metodológica era o 

neo-positivismo.


Crítica: A sua base metodológica era o materialismo histórico e a dialética marxista. 

Acreditam que o espaço geográfico  como a própria sociedade, fruto da 

reprodução do modo capitalista de produção. Critica  todas as  decorrências da 

fundamentação positivista, o apego as velhas teorias, e criticava ainda, dentre muitas 

coisas colocadas pelas correntes anteriores, a despolitização ideológica do discurso 

geográfico, que afastava do âmbito dessa disciplina a discussão das questões sociais. 

Baseia-se na luta pela conscientização da população e defesa do saber como instrumento 

de mudança da realidade das classes desfavorecidas.







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