- As origens de Roma na historiografia recente: antes da fundação de Roma, vários povos habitavam a Península Itálica. Ao sul, na região chamada Magna Grécia, existiam colônias gregas e cartaginesas. Ao norte, os etruscos viviam principalmente na região que se estendia entre os rios Arno e Tibre. Na região central da península, sobretudo na Planície do Lácio, vários povos italiotas, como os latinos e os sabinos originaram diversas vilas, as quais teriam dado origem a Roma. Arqueólogos encontraram vestígios no Monte Palatino, uma colina romana, indicando a presença de uma modesta vila de pastores no local durante o século VIII a.C. essa vila tornaria-se uma cidade, com a chegada dos etruscos. Acredita-se que em algum momento essas vilas e povoados localizados nas colinas próximas tenham se unificado e originado Roma.
- A monarquia Romana:
- A sociedade era dividida em patrícios e plebeus.
-> patrícios: grandes proprietários rurais.
-> plebe: camponeses livres, artesãos urbanos, pequenos comerciantes e imigrantes de outros locais da Itália.
- Os primeiros reis eram latinos, e sua organização política estava centrada em duas assembleias: os comícios curiais e o Senado.
-> os comícios curiais reuniam guerreiros de até 45 anos e se pronunciavam sobre questões relativas às famílias aristocráticas.
-> o Senado era formado por idosos e tinha como função principal escolher o rei.
- A partir de 616 a.C., Roma passou a ser governada pelos etruscos. que para frear a influência dos patrícios e ampliar seu apoio político , introduziram pessoas ligadas ao comércio no Senado, mas em 509 a.C. a República iniciou.
- Uma república aristocrática:
-> A assembleia por centúrias votava declarações de guerra ou tratados de paz e também e elegia as magistraturas mais elevadas (cônsules, pretores e tribunos militares). Dividia-se em cinco classes censitárias de acordo com a renda do cidadão. Na assembleia por tribos, os cidadãos eram classificados e distribuídos em tribos de acordo com sua origem ou local de residência. Competia a essa assembleia eleger magistraturas inferiores. O concílio da plebe votava as leis relativas à plebe, os plebiscitos, e elegia os tribunos e os edis.
- As magistraturas da república:
- Os conflitos entre patrícios e plebeus:
-> Os plebeus reivindicaram a participação nas magistraturas, o direito de votar no Senado e realizar suas próprias assembleias e o fim da escravidão por dívidas, o acesso às terras conquistadas e o direito ao casamento legal com os patrícios. Um dos principais motivos de tensão era a questão fundiária. Embora os plebeus participassem das guerras romanas, o critério para dividir o butim era o poder de armamento, então somente as famílias patrícias tinham o direito de receber as terras conquistadas. O poder de negociação da plebe aumentou quando os romanos passaram a guerrear com outras cidades, precisando cada vez mais dos plebeus.
- As conquistas da plebe: as tensões sociais aumentavam e arriscavam degenerar em guerras civil, então, o patriarcado cedeu e ampliou os direitos da maioria da população livre romana.
-> 494 a.C. Os plebeus conquistaram o direito de eleger os próprios magistrados, os tribunos da plebe.
-> 450 a.C. Foi aprovada a Lei das Doze Tábuas, estabelecendo a igualdade entre os cidadãos.
-> 445 a.C. Foi publicada a Lei Canuleia, que garantia o direito ao casamento entre patrícios e plebeus.
-> 367 a. C. Foi instituída a Lei Licínia Sextia, que permitia o acesso dos plebeus às magistraturas e ao Senado e regulamentava a exploração das terras públicas, ou seja, as terras conquistadas pelo Exército.
-> 326 a.C. Foi instituída a Lei Poetélia Papíria, a qual determinava que apenas os bens de um devedor poderiam ser utilizados como garantia de crédito. Extinguiu a escravidão por dívidas.
-> 287 a.C. Foi instituída a Lei Hortênsia, na qual os plebiscitos , decisões tomadas pelo Tribunato da Plebe, passariam a ter força de lei. Originou-se uma nova aristocracia , a nobilitas, composta por patrícios e plebeus com grande influência política e muitas terras.
- A expansão militar romana:
- A crise social no fim da república:
- A reforma agrária dos irmãos Graco: Tibério criou uma lei para distribuir as terras públicas entre os cidadãos pobres, por isso foi assassinado. Caio Graco propôs medidas ainda mais radicais, como a concessão da cidadania a todos os aliados itálicos e a distribuição gratuita de alimentos ao povo, mas também foi assassinado, enfraquecendo a República Romana.
O nascimento de um império universal
- A guerra civil e o fim da república:
- Ditadura romana:
- O poder do imperador:
- A cultura no século de Augusto:
Homens livres, escravos e o cotidiano em Roma
- Quem tinha direito à cidadania:
- Os escravos se tornavam cidadãos se fossem alforriados. Ao longo dos dois primeiros séculos do Império, o direito à cidadania foi sendo progressivamente expandido aos habitantes das regiões sob dominação romana. O passo final foi dado pelo imperador Marco Aurélio, promulgando o Édito de Caracala.
- A escravidão na sociedade romana:
- Os vencedores escravizavam os vencidos nas guerras, mas existiam outras formas de ser escravizados. Adultos vendiam crianças ou até mesmo se vendiam como escravos para não morrer de fome.
- A escravidão e o estoicismo:
- A cidade romana:
Edifícios públicos também estavam presentes em Roma.
- A zona rural:
- Linhas de trabalho:
-> escravidão: vastas propriedades eram cultivadas por centenas de escravos.
-> colonato: as terras de um mesmo proprietário eram divididas em parcelas , sendo cultivadas por rendeiros ou colonos, que tinham a obrigação de entregar parte da produção aos proprietários, retirando uma parte de sua produção para si mesmo.
- Os principais cultivos eram de trigo.
- A vida cotidiana:
- Os casamentos significavam uma aliança entre as famílias, que lhes permitia aumentar o patrimônio e a influência na sociedade. Entretanto, os cidadãos pobres costumavam casar informalmente, sem reconhecimento da lei. A Roma antiga tinha uma sociedade patriarcal.
O declínio do Império Romano:
- Anarquia militar, invasões e guerra civil:
- O declínio da escravidão:
- Sem guerras, sem escravos, pouca produtividade agrícola.
- A Reforma Diocleciano:
- Nasce a religião cristã:
- Antigamente sofria com muito preconceito e tinha poucos fieis.
- Parte da riqueza doada pelos cristãos ricos eram doadas aos pobres.
- O cristianismo torna-se a religião oficial:
- A perda da unidade territorial:
- Iniciou-se várias invasões bárbaras.
-Ocorreu (ocorreram):
-> Exploração dos cidadãos pelo Estado.
-> Epidemia de peste bubônica.
-> Muitas imigrações.
-> O Declínio comercial e abandono das cidades.
- Governo de Justiniano:
- Empreendeu várias campanhas militares para reconquistar a Europa Ocidental, aproveitando-se da desorganização e das disputas territoriais entre os bárbaros, conseguiu retomar Cartago, mas a epidemia da peste bubônica e ameaças de ataques de inimigos impediram a continuidade desse movimento.
- Promoveu uma grande reforma jurídica. Reuniu os mais importantes juristas do Império e criou o Código de Justiniano, construíndo uma grande catedral para servir de sede para toda cristandade: a Basílica de Santa Sofia, em Constantinopla, mas não conseguiu manter por muito tempo o seu controle de vários locais.
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